Conhecimentos e atitudes em demências por parte dos médicos generalistas da rede de atenção básica à saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Mayoral, Vânia Ferreira De Sá [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/180495
Resumo: Introdução: O número de idosos com idade de 60 anos ou mais está aumentando no mundo. Esse fenômeno é acompanhado do aumento de doenças crônicas como hipertensão, diabetes, osteoporose, osteoartrose. As doenças neurodegenerativas, representadas pelas demências apresentam alta prevalência na maioria dos países do mundo. Entretanto, há evidências de que as demências não são detectadas pelo médico generalista. Objetivo: Avaliar conhecimentos e atitudes em demências por parte dos médicos generalistas da atenção básica à saúde. Método: Estudo quasi-experimental. Aplicação de dois instrumentos, auto respondidos em dois momentos, antes e após intervenção com seis aulas sobre demência. Participantes: 34 médicos generalistas da rede de atenção básica à saúde, da cidade de Botucatu-SP. Resultados: A média de idade dos médicos generalistas foi de 33,9 10,2 anos. 18(53%) do sexo masculino e 16(47%) sexo feminino. 29 (85.3%) médicos receberam aula sobre demência durante a graduação. A média de acertos no questionário sobre conhecimentos em demência foi de 8,35 antes e 9,97 após a intervenção (pontuação total 14 pontos). Houve significância estatística no subitem diagnóstico de demência p<0,001. Os médicos mostraram atitudes positivas em relação a oferecer o diagnóstico de demência. Conclusão: Estudo pioneiro no Brasil que avaliou, diretamente, conhecimentos e atitudes em demência por parte dos médicos da atenção básica à saúde de um município. Houve deficiência no conhecimento do médico generalista em relação à prevenção e, sobretudo, no manejo de pessoas com demência. Em relação à capacitação observamos que os médicos generalistas apresentaram melhora no conhecimento sobre diagnóstico das demências e mudanças de atitudes sobre o manejo da doença.