Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Souza, Diego de Vasconcelos |
Orientador(a): |
Tatsch, Ana Lucia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/239105
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Resumo: |
Analisar as colaborações científicas e como elas se formam passou a ser uma tarefa essencial para o entendimento dos processos de aprendizagem, geração e difusão do conhecimento dentro de uma rede de interações. O debate sobre proximidades multidimensional no campo teórico da geografia econômica consiste em estrutura analítica chave para a compreensão dos processos colaborativos entre os atores. Neste contexto, a presente dissertação teve como objetivo analisar os efeitos das proximidade geográfica e organizacional nas interações dos grupos de pesquisa das ciências da saúde do estado de São Paulo com seus parceiros. A área da saúde é setor chave para a agenda do desenvolvimento de um país, pois além da sua relevância social, o setor tem significativa importância na geração, no uso e na difusão de inovações. Suas características sistêmica e multidisciplinar reforçam o entendimento que o fluxo de geração de conhecimento neste campo do saber calca-se nas interações de atores diversos, e essas são fundamentais para o sucesso das atividades inovativas. A escolha de analisar os grupos de pesquisa de São Paulo justifica-se pelo fato desse ser o estado com maior relevância em pesquisa na área das ciências da saúde no Brasil. A dissertação utilizou dados do Censo de 2016 do Diretório de Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (DGP/CNPq). O modelo empírico adotado se baseia na distribuição Conway-Maxwell-Poisson. O uso do modelo COM-Poisson permite lidar com a subdispersão existente na variável dependente adotada no trabalho, apresentando uma estimação mais robusta com as características da base. Os principais resultados obtidos indicam que tanto a proximidade geográfica como a proximidade organizacional influenciam positivamente o estabelecimento das interações dos grupos de pesquisa da área das ciências da saúde com seus parceiros. Porém, a proximidade organizacional apresentou um efeito maior do que a proximidade geográfica na formação das interações, indicando que a proximidade geográfica pode desempenhar um papel mais indireto na transferência do conhecimento, fortalecendo as outras dimensões de proximidade. Observa-se ainda que os grupos de pesquisa ora analisados estabelecem parcerias majoritariamente com universidades. |