Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Bussolotto, Leandro |
Orientador(a): |
Costella, Roselane Zordan |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Espanhol: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/212523
|
Resumo: |
O exercício de percepção e representação da cidade no ensino de Geografia pode ser uma possibilidade importante no processo de construção do conhecimento geográfico em sala de aula. Nesse sentido, propõe-se, como objetivo geral da pesquisa, analisar a percepção e representação da cidade de Bento Gonçalves em alunos do 9º ano do ensino fundamental, e a contribuição dessas manifestações para a Geografia escolar. Para tal realização, utiliza-se de levantamento bibliográfico, aplicação de questionário e de uma atividade de imaginação intitulada “Imagina Bento, Propondo a Nossa Cidade”. Esta última, com um viés utópico, buscou proporcionar momentos de debates, discussões e sugestões de melhorias, oportunidade em que os alunos puderam ensinar uns aos outros, refletindo coletivamente alguns processos da cidade. De modo geral, o estudo demonstrou um certo distanciamento no pensar do professor e no pensar do aluno – ficando nítido na forma de pensar a cidade, mas poderia se encaixar em outros tantos temas. Chamou a atenção para a prática docente, destacando que, antes de abordar o conteúdo, seja refletido em como trabalhá-lo diante de olhares tão distintos e analisado se, de fato, é possível trabalhar da mesma forma com escolas em contextos sociais diferenciados. Por conseguinte, destacou a importância de buscar no aluno o início de tudo, planejar ações pedagógicas que priorizem os seus espaços de vivência e interações entre aluno-aluno e aluno-professor. Isso ajudará ao professor não apenas ensinar cidade, mas tudo em Geografia ou em qualquer outro componente curricular. Enfim, considerar a percepção e representação do espaço vivido como alternativa à Geografia escolar é mais do que levar em conta a realidade particular; é, de fato, valorizar o saber do aluno, se importar com a construção do conhecimento subjetivo, e, da mesma forma, dar sentido ao conteúdo trabalhado em sala de aula. |