A construção das relações do espaço ausente na geografia escolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Santos, Leonardo Pinto dos
Orientador(a): Costella, Roselane Zordan
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/128944
Resumo: A dissertação compreende um texto que proporciona uma proposta de ensino de Geografia, em que as construções mentais dos educandos se centram como ponto de partida para as nossas reflexões. Como educadores de Geografia ficamos sempre imaginando – ou deveríamos – como os alunos podem realizar leituras de espaços por eles não vivenciados e que se encontram em livros didáticos de Geografia ou em listas de conteúdos curriculares. Por exemplo, ensinar o continente africano para alunos que nunca lá foram por professores que também não o conhecem. Por estas e por outras razões a Geografia tornou-se, para a escola e para o aluno, uma Geografia enciclopédica, vazia de conteúdo. Temos mais segurança em chegar até os alunos falando de dados específicos do que discutir cotidianos que não conhecemos, nos sentimos pouco autônomos, muitas vezes em propor leitura competente de um espaço mentalmente projetado. Por isso, construímos este trabalho pautado no questionamento de como se dá o processo de leitura do nosso educando de espaços ausentes que permeiam os nossos currículos, pensando em uma geografia do espaço ausente, construímos alicerçados na teoria piagetiana e das representações sociais um pensar sobre a construção do conhecimento, levando a uma reflexão do espaço como lugar de intensa intencionalidade e como lugar de relações sistêmicas. Assim, nossa problemática central é a compreensão da leitura de espaços ausentes por diferentes grupos de alunos, tendo como recorte de pesquisa, duas escolas locadas nos municípios de Porto Alegre e Faxinal do Soturno, ambos no estado do Rio Grande do Sul, por meio da construção e interpretação de maquetes, para investigar como os alunos projetam mentalmente os espaços não vivenciados.