Relação do fluxo de caixa livre com o desempenho econômico e os custos de agência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Lerner, Arthur Frederico
Orientador(a): Victor, Fernanda Gomes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/196100
Resumo: Quando os interesses dos gerentes e dos acionistas estão em conflito, os Custos de Agência (CA) tornam-se mais severos. Isso pode levar ao uso de Fluxo de Caixa Livre (FCL) em investimentos com resultados líquidos negativos ou dispêndios indiscriminados não diretamente relacionadas às operações da empresa, tendo, portanto, um impacto negativo no desempenho. Esse estudo visa investigar a relação do FCL com os CA e com o desempenho econômico das companhias abertas listadas na Brasil, Bolsa, Balcão (B3). Para tanto, verificou-se a influência do FCL nos CA e nos Indicares de Desempenho Econômico (IDE) destas companhias sendo utilizadas duas medidas para essa varíavel [FCL(1) e FCL(2)]. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva e documental. O período analisado foi de 2009 a 2017, com dados trimestrais, coletados na base Economática, totalizando uma amostra de 5.292 observações empresa-ano e 147 companhias. Para responder ao problema de pesquisa foram realizadas estimações por Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) e via regressão quantílica com dados em painel balanceado. Com base nas evidências encontradas não foi possível rejeitar a hipótese de que o FCL relaciona-se positivamente com os CA, também não foi possível rejeitar a hipótese de que o FCL relaciona-se negativamente com os IDE. Os achados das regressões quantílicas apontam problemas de agência nas companhias listadas na B3, pois têm maior sensibilidade nos quantis superiores. Sendo assim, a Teoria do Free Cash Flow não pode ser rejeitada no mercado brasileiro.