Escrevivências em arte-educação e direitos humanos : um diário de cacos como narrativa autobiográfica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Souza, Adrise Ferreira de
Orientador(a): Meinerz, Carla Beatriz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/249408
Resumo: A tese atravessa analiticamente as vivências da autora e suas experiências em instituições escolares no campo da arte-educação, um diário com textos de campos organizados e analisados como fragmentos de cacos recolhidos pela memória pessoal e ancestral. Escreve-se em primeira pessoa, pois esta pesquisa, além de se inscrever no campo da abordagem qualitativa na pesquisa em educação, a partir do método da pesquisa narrativa autobiográfica, teve também como inspiração a escrevivência proposta por Conceição Evaristo, na qualidade de modo de fazer epistêmico e ontológico. O objetivo geral da investigação foi sistematizar e compreender os impactos de experiências no ensino de Artes Visuais associadas à Educação em Direitos Humanos (EDH) e a Educação das Relações Étnico-Raciais (ERER). Referenciada em autores do pensamento decolonial e do feminismo negro. Como resultado, defende-se a tese de que as interações pedagógicas mediadas através da liberdade criativa possibilitada no ensino de Artes Visuais revelam a escola como um local preferencial para praticar o diálogo. O diálogo e a expressão artística apontam para a desestabilização nas relações de poder e de saber presentes em instituições e geram reações de cerceamento, notadamente associadas ao sexismo e ao racismo.