Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Hermann, Herbert Walter |
Orientador(a): |
Damo, Arlei Sander |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/141262
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Resumo: |
O presente trabalho procura visibilizar um projeto cotidianamente vivenciado por coletividades indígenas no Sul do Brasil meridional, de uma inconformidade ao confinamento, ao mando, aos lugares marcados, aos empenhos que pretendem essencializar e sobretudo aqueles entendidos como exercícios de dominação que visam subalternizá-los e inferiorizá-los. A partir do acompanhamento de duas ẽg mré ke (famílias/coletividades) Kanhgág, que se reconhecem como lideranças fundamentais no processo de abertura e conquista do espaço em Porto Alegre-RS, foi possível uma etnografia que não abriu mão de refletir sobre os dilemas e as tensões advindas de relações novas e duradouras. Nesse registro, se demonstra um processo de indigenização da modernidade, numa configuração singular, que a partir do trabalho de famílias Kanhgág, indigenizam (a modernidade) na modernidade, como se o englobamento fosse imanente numa perspectiva que se pensa e se constitui radicalmente aberta, mas que nem por isso deixa de problematizar e ter consciência de seu protagonismo. Assim, destaca-se a relevância dos espaços de feiras urbanas, especialmente do Brique da Redenção, no enredo cosmopolítico Kanhgág na atualidade e os dispositivos pelos quais se realizam aquilo que chamamos de amansamento do selvagem (da civilização), em que os interlocutores pontuam insistentemente sobre os perigos e as potências que surgem desse domínio. |