Jẽnkamũ régre : dinheiro parente : economia Kanhgág

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Amorim, Gabriel Chaves
Orientador(a): Silva, Sergio Baptista da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/265129
Resumo: O objetivo do trabalho foi o de analisar a concepção e significados da expressão dono do dinheiro ou espírito do dinheiro (jẽnkamũ tãn). Para tanto a etnografia percorreu interlocutores de diversas colocações comunitárias e sociais para retratar a polissemia do termo. As incursões em campo aconteceram entre os anos de 2021 a 2023 na comunidade kanhgág Por Fi Ga, localizada em São Leopoldo, Rio Grande do Sul. A história auxiliou no entendimento de uma economia kanhgág formada no contato com a economia de mercado colonial, mas com problemas e objetivos próprios das populações Kanhgág. A teoria antropológica auxiliou no debate sobre animismo, totemismo, naturalismo e suas posições sobre os suportes existenciais de forma e conteúdo. As comparações etnológicas com outras etnias guiaram o estudo a uma comunicação com outras abordagens que privilegiem a análise da reciprocidade entre os seres. Jẽnkamũ Tãn, aquele que habita o dinheiro, aparece na forma de uma entidade que pode tanto ser boa (my rá), quanto ruim (koreg) e que regula, através de padrões éticos e estéticos, a relação entre diferentes seres.