Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Cavalli, Cléo |
Orientador(a): |
Tubino, Rejane Maria Candiota |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/127925
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Resumo: |
O presente trabalho se propôs a analisar um conjunto de empresas do setor metalmecânico, de maneira a verificar possíveis variações no cenário da disposição final dos Resíduos Sólidos Industriais (RSI) após a publicação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Foram entrevistadas 22 empresas do setor metalmecânico e 6 Aterros e Centrais de Disposição Final, todas com localização no estado do Rio Grande do Sul. A seleção das empresas deu-se através do estabelecimento de alguns critérios, e estas foram subdividas em 3 amostras: Amostra A (empresas do setor metalmecânico que deixaram de enviar RSI para disposição final antes de 2010), Amostra B (empresas do setor metalmecânico que deixaram de enviar RSI para disposição final no período entre os anos de 2010 e 2014, ou que ainda continuam destinando resíduos para disposição final até a data da pesquisa) e Amostra C (aterros e centrais de disposição final). O procedimento metodológico consistiu na aplicação de um instrumento de coleta de dados através de entrevistas presenciais ou por telefone com profissionais da área ambiental de cada empresa. Os dados foram coletados entre os meses de outubro/2014 a abril/2015 e limitaram-se ao período entre os anos de 2010 a 2014. Os resultados estão apresentados em dois capítulos, sendo que o primeiro refere-se a uma análise global segmentado por amostra de empresa, e o segundo é dedicado às empresas da Amostra B. Os principais resultados encontrados nas empresas da Amostra B apontam reduções no envio dos RSI para disposição final, principalmente dos resíduos classe I, e pode-se verificar um aumento de envio dos classe II. Na Amostra C foi possível verificar uma expressiva diminuição no recebimento dos resíduos classe I e por outro lado, aumento dos resíduos classe II, até o ano de 2013. Os principais fatos que justificam este cenário de disposição final no Estado, referem-se a publicações legais, como a Portaria nº 16 da FEPAM/RS que proíbe o envio de resíduos com características de inflamabilidade para disposição final e também a preocupação com a não geração de passivos ambientais. |