Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2017 |
| Autor(a) principal: |
Martins, Benedito Luiz |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152554
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Resumo: |
O exponencial crescimento populacional e a crescente urbanização, agravado pelo desenvolvimento econômico da sociedade, tem como resultado o crescimento da geração de resíduos sólidos urbanos e também a necessidade cada vez maior de energia. As formas de destinação e disposição de resíduos impactam negativamente o meio ambiente. No entanto, os resíduos podem ser utilizados para recuperação de energia, a qual pode ser adicionada à matriz do país. A realização da gestão integrada dos resíduos sólidos, com base na Política Nacional de Resíduos Sólidos, apresenta também condições para o Brasil atuar de forma responsável e com mais sustentabilidade, através de uso de instrumentos como a logística reversa e a responsabilidade compartilhada, o que pode permitir a composição gradual da hierarquia da boa gestão dos resíduos sólidos: não gerar, reusar, reciclar, destinar e dispor. O objetivo desta tese é realizar um estudo sobre um projeto regional com 39 municípios para análise comparativa para destinação dos rejeitos dos resíduos sólidos urbanos em um incinerador e disposição em um aterro sanitário com captação do biogás, considerando a possibilidade de recuperação energética em ambos os sistemas. Em complemento objetiva-se a elaboração de uma análise documental sobre o tema resíduos sólidos com abordagem de critérios que possam ser comparados entre os dois sistemas, especificamente: emissão de gases de efeito estufa, ocupação de área física de terra, impactos negativos ao meio ambiente e hierarquia dos sistemas na gestão de resíduos sólidos. Para realização deste estudo foram adotadas as seguintes metodologias: análise documental sobre os resíduos sólidos; caracterização gravimétrica das frações de resíduos sólidos produzidas na região; cálculo de captação do biogás com recuperação energética utilizando a equação elabora pelo IPCC - International Panel on Climate Change, com distribuição triangular da produção do metano gerado ao longo dos anos pela degradação lenta e rápida dos resíduos; e recuperação de energia em sistema de incineração adotando-se o valor de 500 kWh por tonelada de resíduo sólido incinerada. Assumiu-se o período de 15 anos de disposição de resíduos sólidos em aterro sanitário, mas com captação do biogás no período de 30 anos, e funcionamento do sistema de incineração pelo período de 30 anos, como forma de comparação da recuperação energética em igual período entre ambos os sistemas. Os resultados mostraram que ambos os sistemas podem produzir energia, mas o sistema de incineração tem eficiência maior em 3,2 vezes. O sistema de aterro sanitário ocupa área física de terra 18 vezes maior e emite gases de efeito estufa 2,9 vezes mais que o sistema de incineração. Ambos os sistemas causam impactos ambientais negativos, e na análise da hierarquia para a gestão dos resíduos sólidos urbanos a destinação de resíduos sólidos em incinerador é estabelecida como a penúltima opção, enquanto que a disposição em aterro sanitário é a última opção. A conclusão do estudo é que a incineração leva vantagem sobre o aterro sanitário na gestão de resíduos sólidos, porque gera mais energia elétrica, emite menos gases de efeito estufa, utiliza menos área física de terra e, por ser um sistema fechado e estanque apresenta melhores condições para mitigação dos impactos ambientais negativos. |
