Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Feddersen, Gustavo Henrique |
Orientador(a): |
Martins, José Miguel Quedi |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/158140
|
Resumo: |
O objetivo do presente trabalho é buscar elementos para se analisar as relações interestreito de Taiwan, a partir da experiência histórica, processos políticos, dados econômicos e estudos securitários. O trabalho está estruturado em cinco seções: uma introdução, três capítulos de desenvolvimento e a conclusão. O primeiro capítulo procurou desenvolver uma perspectiva tanto sincrônica quanto diacrônica, relacionando o efeito da Guerra da Coreia sobre as relações interestreito naquele período. Entende-se que, ainda hoje, as relações interestreito são fortemente influenciadas por aquela conflagração, e, dada a precariedade do armistício, pela mera possibilidade da eclosão de um novo conflito armado na Península. O segundo capítulo foca-se no sistema político taiwanês e sua interface com as relações interestreito, estudandose, dentro das fontes que se pôde inventariar, a evolução do processo político e da construção de Estado em Taiwan. No terceiro capítulo, buscou-se chegar a um meio termo entre as duas perspectivas, enfocando-se a relação interestreito a partir de uma ótica regional. Especificamente, analisam-se o cenário político e estratégico pós-Guerra Fria na Ásia Oriental; o enfraquecimento da integração e o novo quadro estratégico na Ásia Oriental; e a reorientação da estratégia militar dos Estados Unidos, da China e do Japão, procurando-se relacioná-las à questão de Taiwan. Como conclusão, teve de se constatar o predomínio dos constrangimentos sistêmicos – não apenas sobre as políticas nacionais, mas sobre a própria região – no condicionamento das relações interestreito. Entendeu-se que a pouca previsibilidade da evolução desse relacionamento deve-se, em grande medida, ao caráter até certo ponto anormal da passagem da unipolaridade à multipolaridade. |