Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Feddersen, Gustavo Henrique |
Orientador(a): |
Martins, José Miguel Quedi |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/217770
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Resumo: |
O presente trabalho propõe a tese de que a abordagem estratégica da República Popular da China (RPC) para lidar com Taiwan no pós-Guerra Fria pode ser explicada pelo seu modelo de Revolução Nacional e Inserção Internacional. O modelo proposto por hipótese deste estudo busca salientar o papel de condicionantes históricos e estratégicos da China: os imperativos relacionados de fortalecimento nacional frente às estruturas internacionais. A metodologia de pesquisa consiste em averiguar a adequação do modelo proposto, em três passos consecutivos: análise dos condicionantes históricos anteriores, descrição do contexto estratégico atual do Leste Asiático, e consideração sobre os padrões de relacionamento Pequim-Taipei. Dessa forma, o trabalho está dividido em uma introdução, três capítulos e considerações finais. A introdução contextualiza a pesquisa e busca apresentar seus elementos constitutivos: tema, objeto, delimitações, justificativa, problema de pesquisa, hipótese e referenciais (epistemológico, teórico e metodológico), para enfim descrever sumariamente os capítulos. O capítulo subsequente busca fazer um levantamento dos elementos estruturantes da estratégia chinesa através da análise do contexto histórico precedente ao objeto do estudo, isto é, episódios e processos da época da Guerra Fria que condicionaram a posterior formulação estratégica envolvendo Taiwan. O capítulo seguinte analisa a relação entre as estratégias chinesas adotadas durante o pós-Guerra Fria e sua interação com a segurança regional. O capítulo final de desenvolvimento, por sua vez, faz um levantamento dos diferentes momentos da relação Pequim-Taipei no pós-Guerra Fria e analisa a estratégia chinesa envolvida em cada ocasião. O trabalho se encerra com as considerações finais, em que se sintetizam percepções decorrentes dos estudos realizados e apontam-se temas para pesquisas futuras. A compreensão que surge das observações feitas no decorrer das análises é de que houve uma mudança qualitativa na abordagem chinesa para Taiwan durante a última década: da paciência e cooperação econômica à intransigência e aumento da possibilidade de guerra. |