Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Marchesi, Darlan Rodrigo |
Orientador(a): |
Silva, Paulo Regis Ferreira da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/30201
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Resumo: |
O cultivo de arroz irrigado em sucessão ao azevém como planta de cobertura do solo pode intensificar a ciclagem de nutrientes e melhorar a qualidade de solo, podendo contribuir para aumentar o rendimento de grãos de forma sustentável, e viabilizar o uso de sistema de integração lavoura-pecuária. No entanto, o manejo inadequado de resíduos de azevém pode atrasar a época de semeadura do arroz e prejudicar a emergência e o desenvolvimento inicial das plantas. Assim, os objetivos do trabalho foram: 1) avaliar diferentes tipos de manejo da palha de azevém sobre a mineralização e a sincronia de liberação de nutrientes para o arroz irrigado; 2) determinar os efeitos de tipos de manejo da palha de azevém antecedendo a semeadura do arroz no estabelecimento e no desenvolvimento inicial das plantas de arroz e 3) avaliar o potencial produtivo do arroz irrigado em sucessão ao azevém, sob três tipos de manejo da palha. O experimento foi conduzido em dois anos agrícolas (2009/10 e 2010/11) em Cachoeirinha, RS. Os tratamentos constaram de três tipos de manejo da palha de azevém: 1) azevém manejado com cortes periódicos da parte aérea, simulando pastejo; 2) palha de azevém mantida em pé e 3) palha de azevém rolada, e de uma testemunha com solo em pousio, e do cultivo do arroz irrigado sob três níveis de adubação: sem adubação e adubações para expectativas de resposta média e alta. Os resultados demonstram que o manejo da parte aérea do azevém, com cortes periódicos, simulando o pastejo, intensifica a ciclagem de nutrientes, embora não refletido no rendimento de grãos de arroz irrigado, em relação ao manejo com azevém mantido em pé ou rolado. Sob condições de adequação da área de cultivo, o manejo do azevém com cortes da planta, simulando pastejo, e dessecado com antecedência mínima de 21 dias da semeadura, melhora o estabelecimento e o desenvolvimento das plantas de arroz em relação ao manejo com azevém mantido em pé ou rolado. O cultivo de arroz irrigado em sucessão ao pousio favorece o estabelecimento da lavoura e o desenvolvimento inicial das plantas em relação à presença de azevém como planta de cobertura do solo. Sem adubação na cultura do arroz irrigado, o cultivo contínuo durante dois anos é prejudicial para a manutenção do rendimento de grãos. A aplicação de adubação no arroz irrigado possibilita o incremento no rendimento de grãos, desde que, haja a ocorrência de condições climáticas e de manejo favoráveis para o desenvolvimento das plantas. |