Dose de nitrogênio em cobertura no arroz irrigado em sucessão a espécies de inverno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Jandrey, Douglas Batista
Orientador(a): Silva, Paulo Regis Ferreira da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/17862
Resumo: O conhecimento da resposta do arroz irrigado à adubação nitrogenada em sucessão a coberturas de solo no inverno é importante para se obter maior eficiência de uso dos recursos do ambiente e se aumentar a sustentabilidade da atividade orizícola em áreas de várzea. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta do arroz irrigado à adubação nitrogenada em cobertura, em sucessão a quatro sistemas de coberturas de solo no inverno. O experimento foi conduzido na estação de crescimento 2007/2008, em Cachoeirinha, região ecoclimática da Depressão Central do Estado do Rio Grande do Sul. Os tratamentos constaram da aplicação de quatro doses de nitrogênio (N) em cobertura (0, 70, 140 e 210 kg ha-¹) no arroz irrigado cultivado em sucessão a quatro coberturas de solo no inverno: azevém (Lolium multiflorum), cornichão (Lotus corniculatus), serradela nativa (Ornithopus micranthus) e pousio. As coberturas de solo no inverno não afetaram o desempenho agronômico do arroz cultivado em sucessão em nenhum dos parâmetros avaliados. Houve apenas efeito simples de doses de adubação nitrogenada aplicada no arroz para a maioria das características avaliadas. O rendimento de grãos aumentou de forma quadrática com o incremento da adubação nitrogenada com ganhos chegando a 3,0 t ha-¹ com a aplicação da dose de 210 kg ha-¹ de N em cobertura em relação ao tratamento sem aplicação de N. Essa resposta está associada aos incrementos do número de grãos por panícula, ao rendimento de matéria seca da parte aérea e às quantidades de macronutrientes acumuladas na parte aérea da planta. A aplicação de N contribui para melhoria da qualidade nutricional dos grãos de arroz, expressa em termos de teor de proteína, e aumenta a receita do orizicultor, pelo aumento do rendimento de grãos inteiros.