A Organização Mundial de Saúde e a pandemia de Covid-19 : contribuições e limitações à saúde global

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Ferreira, Iago Gonçalves
Orientador(a): Haines, Andrés Ernesto Ferrari
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/289181
Resumo: Nas últimas décadas, o avanço tecnológico e a expansão dos fluxos comerciais e migratórios têm intensificado o fenômeno da globalização, ampliando o grau de integração e interdependência no campo internacional. Entretanto, as dinâmicas transnacionais também favoreceram o potencial de emergências sanitárias em escala global, como a pandemia da COVID-19. Nessa conjuntura, sobreleva-se o papel das ações e iniciativas de cooperação internacional, sobretudo das estruturas intergovernamentais como a Organização Mundial da Saúde (OMS). À vista disso, este estudo teve como objetivo analisar as iniciativas, contribuições e limitações da OMS na resposta à pandemia de COVID-19. A pesquisa adotou como abordagens metodológicas o modelo hipotético-dedutivo e o estudo de caso, a partir das quais foram conduzidos levantamentos bibliográfico e documental, abrangendo diretrizes, recomendações e relatórios publicados pela OMS, bem como transcrições de pronunciamentos do Diretor-geral da organização no período de janeiro a dezembro de 2020. Assim sendo, mediante análise quanti-qualitativa, a investigação observou que a resposta da OMS à emergência da COVID-19 compreendeu um amplo espectro de ações e iniciativas, incluindo suporte técnico-científico, assistência à saúde, vigilância epidemiológica, apoio operacional, além da articulação político-diplomática entre seus Estados-membros e com outros atores internacionais. Nesse contexto, os principais desafios enfrentados pela organização consistiram em críticas e desconfianças por parte de autoridades e segmentos sociais, atritos com Estados-membros, limitações e vulnerabilidades orçamentárias e o fenômeno da ‘infodemia’. Contudo, a despeito de reveses e resistências, a OMS desempenhou um papel proeminente na resposta à crise sanitária, contribuindo na divulgação de informações e atualizações cientificamente embasadas, no suporte aos Estados-membros e na conscientização social em prol do combate à COVID-19.