Black is black is black : trauma e identidade em um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves e Homegoing, de Yaa Gyasi

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Gatteli, Vanessa Hack
Orientador(a): Schmidt, Rita Terezinha
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/231685
Resumo: Diversas minorias trazem à tona certas circunstâncias históricas, o que tem feito surgir inúmeras obras de ficção literária contemporânea, como é o caso de narrativas afrodiaspóricas, as quais narram episódios violentos e traumáticos em seus enredos. A presente tese analisa de forma interpretativa como são concebidas as identidades em narrativas afrodiaspóricas contemporâneas, mais especificamente nos romances Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves e Homegoing, de Yaa Gyasi. O capítulo teórico apresenta diversas teorias sobre o trauma assim como teoria narratológica e pós colonialista. A análise do romance Um defeito de cor mostra como as identidades são fragmentadas e reconstruídas por meio da narrativização de traumas associados à escravidão. O exame do romance Homegoing se dá por meio do estudo dos personagens que representam cada uma das gerações que articulam a negociação de identidades africanas e afro-americanas. Por fim, o capítulo final vai comparar os aspectos comuns aos dois romances, mais especificamente sobre cenas de cativeiro e o papel da religião nas duas narrativas. Em outras palavras, o objetivo aqui é analisar como a escravidão, o racismo e a segregação (e, consequentemente, sua memória traumática, vivenciada ou não) originaram um trauma que foi fundamental para a formação de identidades africanas e afrodiaspóricas.