Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Jerbeson Hoffmann da |
Orientador(a): |
Diaz Gonzalez, Félix Hilário |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/237397
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Resumo: |
O período transição impõe um grande desafio na homeostase do cálcio em bovinos leiteiros, sendo que a hipocalcemia subclínica tem sido correlacionada à maior incidência de enfermidades infeciosas e metabólicas no pós-parto. A grande variabilidade na calcemia que ocorre entre indivíduos, sistemas de produção e entre regiões geográficas, dificultam o estabelecimento de um ponto de corte preciso e explica a variabilidade nos resultados de pesquisas desenvolvidas em diferentes países. Atualmente, a principal estratégia de prevenção e controle de hipocalcemia clínica e subclínica consiste na utilização de dietas aniônicas no pré-parto. Apesar de seus efeitos benéficos na calcemia no pós-parto estarem bem estabelecidos, poucos são os estudos avaliando seus efeitos nos níveis de fósforo e magnésio, minerais cujo metabolismo é intimamente relacionado ao cálcio. O objetivo deste trabalho foi identificar a influência da DCAD sobre os níveis séricos de cálcio (total, total corrigido e ionizado), fósforo e magnésio, de vacas leiteiras no período do periparto, na região do Planalto Médio no estado do Rio Grande do Sul, bem como, observar sua interação com as variáveis paridade e tempo, além de propor intervalos de referência regionais para estes minerais. Foram utilizadas 56 vacas de raça Holandesa (18 primíparas e 38 multíparas), em 6 propriedades comercias de produção intensiva. Amostras de sangue para determinação dos níveis séricos de cálcio total e ionizado, fósforo, magnésio e albumina foram coletadas nos momentos -7, +7, +14 e +28 dias em relação ao parto; amostras de urina foram coletadas no momento –7 para mensuração do pH urinário e a amostras pareadas de alimento foram coletadas em cada visita para determinação dos níveis de cálcio, fósforo, magnésio e DCAD. Os valores de cálcio total foram corrigidos de acordo com a concentração de albumina sérica. Houve correlação positiva entre a DCAD pré-parto e cálcio total (p = 0,02) e cálcio total corrigido (p = 0,01) no momento -7, não ocorrendo interação entre a DCAD pré-parto e o cálcio nos demais momentos avaliados. Observou-se correlação negativa entre a DCAD pré-parto e os níveis de magnésio no momento -7 em relação à data do parto (p = 0,02), porém esta correlação não ocorreu nos demais períodos avaliados. Não houve influência da DCAD na fosfatemia em nenhum período avaliado. Além disso, foi possível observar que a definição de prevalência de transtornos subclínicos de cálcio, fósforo e magnésio podem variar em função do ponto de corte utilizado, além de ocorrer grande variabilidade nas concentrações séricas dos minerais de acordo com a paridade (primípara ou multípara) e do momento da coleta. Os resultados podem fornecer valores de referência dos minerais estudados para rebanhos leiteiros no Rio Grande do Sul. |