Avaliação de diferentes fontes aniônicas em dietas de vacas leiteiras em período de transição

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: Sbaralho, Osmar Pietro
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Anion; Ânion; Consumo; Hipocalcemia; Hypocalcemia; Intake; Pré-parto; Pre-partum; Prevenção; Prevention
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-18072024-144945/

O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de diferentes sais aniônicos. O primeiro tem como base mineral enxofre e cloreto sendo, este o grupo controle, o segundo produto teste tem em sua composição enxofre e maior adição de cloreto. Ambos foram fornecidos as vacas em período pré-parto e foi avaliado o consumo de matéria seca (CMS) e nutrientes, digestibilidade aparente total, produção e composição do leite, parâmetros sanguíneos, peso corporal (PC), escore de condição corporal e pH urinário. Foram utilizadas 24 vacas da raça Holandesa sendo 10 nulíparas e 14 multíparas. A média de PC das vacas no pré- parto foi de 675 ± 18,3 kg para o tratamento teste e 692 ± 15,7 kg para o tratamento controle, no pós-parto 583 ± 22,3 kg para o tratamento teste e 573 ± 15,5 kg para o tratamento controle, média de partos de 2,0 ± 0,9, distribuídas em blocos ao acaso de acordo com idade, PC, número de partos e produção da última lactação, sendo que para as novilhas foi utilizado a produção de leite das mães. As vacas entravam no experimento com -30 dias antes da data prevista do parto e permaneceram até + 42 dias pós-parto. Os tratamentos foram: grupo controle (ANI) foi fornecido 0.35- 0.40 kg/vaca/dia de sais aniônicos, o segundo tratamento teste (MEG) foi fornecido 0.240.34 kg/vaca/dia, em ambos os tratamentos o objetivo foi atingir nível de -100 a -150 mEq/kg na matéria seca (MS). Não foram observadas diferenças em relação ao CMS e nutrientes, o grupo teste teve tendência a ter maior digestibilidade de matéria orgânica no pós-parto. Não houve diferença na produção de leite, porém houve tendência do grupo teste em apresentar maior porcentagem de gordura na composição do leite. O Tratamento controle demonstrou concentração sérica menor de Mg em comparação ao grupo teste. Os tratamentos mantiveram boas concentrações de cálcio total (tCa) e cálcio ionizado (iCa), as vacas não demonstraram sinais clínicos de hipocalcemia, o pH urinário de ambos os grupos se mantiveram ácidos e semelhantes durante o pré-parto, indicando adequada acidificação sanguínea conforme formulado. Ambos os tratamentos no pré-parto demonstraram ser eficientes, gerando melhores condições de saúde para as vacas no pós-parto mantendo a eficiência produtiva.