Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Aguiar, Clarissa Martins de Lucena Santafe |
Orientador(a): |
Fedrizzi, Beatriz Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/132117
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Resumo: |
A presente tese tem como objetivo o resgate do estudo do terraço-jardim de Le Corbusier como projeto na arquitetura moderna gaúcha de 1940 a 1959 e a identificação de quais são os usos múltiplos de hoje. O terraço-jardim é considerado não só como um elemento compositivo, mas também ambiental. Com a densificação das cidades, cresce a importância da utilização dos espaços nas coberturas das edificações. A implantação do terraço-jardim traz soluções para o uso do teto plano, promovendo melhorias para a habitabilidade, a multifuncionalidade e a sociabilidade. A pesquisa enfoca os aspectos físico-compositivos e ambientais das edificações em estudo. Por outro lado, procura entender o que ocorreu na legislação urbana para estimular ou não a implantação do terraço-jardim em Porto Alegre. Nas considerações finais, identificou-se que a hipótese defendida no trabalho, de que o terraço-jardim, um dos cinco pontos da arquitetura moderna, sistematizado por Le Corbusier e preconizado nos planos modernos de Porto Alegre, efetivamente não se estabeleceu na capital gaúcha. Durante a investigação, verificou-se que a ideia corbusiana existiu apenas como conceito de projeto. Embora não se tenha identificado, nos exemplares analisados, aquele espaço de qualificação estética proposto pela arquitetura moderna, houve uma preocupação em deixar a laje plana na cobertura. Na análise da legislação, o Plano Diretor de 1959/61 demonstrou ser desfavorável à materialização do terraço-jardim ao rebaixar a altura dos edifícios e o índice de aproveitamento. Hoje, o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental – I PDDUA, traz a oportunidade de utilizar a última laje, o que pode ser um incentivo para o (re)inventar do terraço-jardim. |