Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Scharb, Dina Talita Oliveira |
Orientador(a): |
Bulla, Gabriela da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/282309
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Resumo: |
Esta dissertação tem o objetivo de refletir sobre um conjunto de ações de políticas linguísticas educacionais (Garcez; Schulz, 2016; Shohamy, 2006) realizadas em diferentes espaços de educação pelos quais circulei e a forma como fui atravessada por elas como professora, pesquisadora e agente de políticas educacionais para as migrações: Programa de Português para Estrangeiros (PPE/UFRGS), Laboratório de Migrações (LabMig/UFRGS) e Conexão Português, programa de acolhimento linguístico em ensino de português em contextos de migração e refúgio (Amado, 2013; Anunciação, 2018; Bizon; Camargo, 2018; Lopez, 2016; Pedroso, 2022; São Bernardo, 2016) do Centro Ítalo-Brasileiro de Assistência e Instrução às Migrações (CIBAI Migrações). A partir da análise destas ações e da reflexão sobre as minhas experiências, busco apontar possíveis direcionamentos teórico-práticos para a formação de professores e agentes educacionais imersos em contextos educacionais multilíngues no Brasil. Para tanto, esta análise parte do conceito de professor profissional reflexivo (Schön, 1992) e da dimensão colaborativa da formação docente (Nóvoa, 1995), em que o fazer docente conjunto e colaborativo é fortemente pautado por encontros formativos que buscam a construção de alternativas diante dos desafios da educação na contemporaneidade (Freire, 1987; Freitas, 2004). Como resultado dessa reflexão, entendo como necessário i. reconceitualizar a noção de linguagem subjacente a nossas práticas pedagógicas por meio da compreensão de língua como repertório (García, 2009; Meier, 2016; Ortega, 2013; Wei, 2018); ii. Incentivar a construção de comunidades colaborativas e inclusivas de aprendizagem através de práticas e tarefas pedagógicas (Bulla; Schulz, 2018; Schlatter; Garcez, 2009), e, por último, iii. promover uma ecologia multilíngue dos espaços educacionais (García; Johnson; Seltzer, 2017) com vistas a fortalecer a educação do entorno para a diferença (Maher, 2007) a partir de ações que mobilizem desde a paisagem linguística da escola até o envolvimento da comunidade no acolhimento do aluno migrante. |