Jovens grafando relações entre idosos e cidade pela cartografia colaborativa digital

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Cardoso, Juliana Carvalho
Orientador(a): Tonini, Ivaine Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/165445
Resumo: Com a intencionalidade de se colaborar com uma cartografia digital proposta, a pesquisa desenvolveu uma metodologia rizomática para se grafar as relações entre os Idosos e a cidade de Porto Alegre. Tal leitura-grafia foi construída pelos alunos do 3º Ano, Turma 312, do Ensino Médio do Instituto de Educação Flores da Cunha. A aprendizagem, baseada no estudo de demografia, conhecimento adquirido ao longo dos anos escolares na disciplina de Geografia, mas cujo estudo mais complexo se dá durante o ensino médio, através do estudo das populações – com ênfase na população brasileira – teve o estudo do envelhecimento da população como norteador da pesquisa. Para tal, aprofundamos os estudos, sob as lentes da Geografia e dos Estudos Culturais, para as transformações demográficas que acontecem a nível mundial, federal e estadual, discutindo questões políticas públicas, panoramas sociais e econômicos de os diferentes discursos que constroem múltiplas facetas sobre a terceira idade. Apontamos nosso olhar para o cotidiano da cidade de Porto Alegre e miramos nas questões de infraestrutura e acesso à cidade, ao lazer e à saúde da população Idosa. Perante a esse leque de possibilidades, acabamos por escolher, durante os percursos trilhados, aqueles caminhos que nos ofereceram sentido para a nossa cartografia das representações do envelhecer em Porto Alegre. Pretendeu-se com isso, além de abordar temas estudados em sala de aula, aproximar as gerações, observar os usos dos espaços na cidade de Porto Alegre e construir no jovem uma consciência dos problemas sociais decorrentes do envelhecimento da população brasileira, e os enfrentamentos que essa população tem seu cotidiano. Todas as informações sistematizadas, referentes à população idosa de cada cidade, construíram o que se denomina atualmente de Cartografia Colaborativa digital, onde, os dados e informações que coletamos ao longo da pesquisa serviram para compartilhar digitalmente e compor nossa colaboração na cartografia da página de internet “Mapeando o topo da pirâmide”.