Fatores associados à cognição de idosos residentes no município de Maceió

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Guimarães, Helen Arruda [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/21790
Resumo: O envelhecimento mundial traz conseqüências socioeconômicas e de saúde pública que precisam ser consideradas, entre elas, a maior prevalência de déficits cognitivos. Objetivos. Identificar e analisar os fatores associados à cognição de idosos residentes na zona urbana do município de Maceió, Alagoas. Métodos. Trata-se de um estudo de delineamento transversal com amostra populacional de 319 idosos, sendo 210 do sexo feminino (65,8%) e 109 do sexo masculino (34,2%), com idades entre 60 e 105 anos. Para avaliação cognitiva foi utilizado como instrumento de rastreio o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). Os dados foram analisados através de regressão linear múltipla para explicar a variação do MEEM em função da idade, sexo, escolaridade, renda per capita, estado civil, composição familiar e número de doenças autorreferidas, sendo o nível de significância adotado de p<0,05. Resultados. Nesse estudo, os fatores mais associados à variação no MEEM foram a idade (p<0,001), escolaridade – analfabeto (p<0,001) ou até 4 anos de estudo (p<0,001), sexo feminino (p=0,0133) e estado civil solteiro (p=0,005). Conclusão. Baixa escolaridade é um dos fatores mais associados a déficit cognitivo em nossa amostra. Considerando que nosso estado possui 75,6% de idosos com baixa escolaridade (sendo 53,7% de analfabetos e 21,9% com menos de quatro anos de escolaridade), torna-se fundamental a capacitação dos profissionais de saúde de todos os níveis de atenção e a sensibilização dos gestores de saúde, para que, conhecendo essa realidade, possam estabelecer estratégias para minimizar o impacto dessa morbidade em nossa sociedade.