Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Santos, Carla Letícia Silva dos |
Orientador(a): |
Merlo, Alvaro Roberto Crespo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/76542
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Resumo: |
Este estudo propõe-se a investigar os temas relativos ao trabalho bancário e a saúde mental, tendo como objeto de pesquisa as vivências de prazer dos trabalhadores de um banco privado localizado na cidade de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul. Fundamenta-se na importância da compreensão da dinâmica prazer e sofrimento psíquico encontrada nas relações de trabalho e tem como objetivo investigar a existência de vivências de prazer possíveis de serem vivenciadas por esses trabalhadores, bem como, identificar as estratégias que promovem prazer em suas práticas. Apóia-se teórica e metodologicamente sobre os pressupostos da Psicodinâmica do Trabalho, que se propõe através da escuta e da fala, que nesta pesquisa se deu pelo uso de entrevistas semi-estruturadas, a conhecer a organização do trabalhado na qual os sujeitos estão inseridos. A fim de evitar o sofrimento e o adoecimento psíquico, os bancários entrevistados, fazem uso de estratégias que permitem aos mesmos voltar ao trabalho no outro dia e manter o ritmo acelerado de trabalho, as cobranças por produção e a pressão das metas impostas, baseadas no conformismo e na prática de não pensar. Com este estudo verificou-se que os bancários percebem vivências de prazer em seu trabalho que provém do relacionamento com o cliente, o que lhes proporciona o sentido de utilidade de seu trabalho e o valor do mesmo. Entretanto, nesta pesquisa foi possível identificar, de forma significativa, o prazer que provém do reconhecimento pela meta atingida. Prazer esse, entendido como uma cilada, pois em geral, não provém do reconhecimento da qualidade do trabalho ou do empenho desse sujeito para a organização do trabalho, mas, do julgamento dos resultados, dos números que esse trabalhador “acrescenta” para que as metas sejam alcançadas. Entende-se que esse prazer por resultados não produz emancipação desse sujeito frente à organização do trabalho, podendo contribuir mais para o prejuízo do que para benefício do aparelho psíquico, pois torna os trabalhadores bancários prisioneiros do desejo de ser reconhecido, a qualquer custo, diante de metas que se apresentam, a cada dia, mais altas e desafiadoras. |