Saúde sexual e reprodutiva da população haitiana residente em uma vila na cidade de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Gomes, Gisele Martins
Orientador(a): Meneghel, Stela Nazareth
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/257624
Resumo: O presente estudo busca conhecer aspectos da saúde sexual e reprodutiva de homens e mulheres haitianos, residentes na Vila Esperança Cordeiro, localizada na zona norte de Porto Alegre. Os principais aspectos a serem explorados nessa pesquisa compreendem a descrição de conhecimentos, atitudes e práticas, referentes ao tema, levando em conta as questões de gênero dos migrantes e identificando elementos facilitadores e barreiras no acesso e utilização dos serviços da Atenção Básica de Porto Alegre. O procedimento metodológico alinha-se à perspectiva qualitativa e foi realizada uma intervenção por meio de oficinas. Os sujeitos de estudo foram usuários da unidade de saúde Esperança Cordeiro, contatados e convidados por meio de visitas domiciliares. Participaram das oficinas 42 haitianos residentes em Porto Alegre, mulheres e homens. A maioria deles e delas demonstrou pouco ou nenhum conhecimento sobre IST’s, saúde sexual e reprodutiva e sobre condicionantes e acesso ao sistema de saúde brasileiro. Ao término das oficinas constatou-se a necessidade de estabelecer políticas de atenção à saúde dos migrantes e melhoria da informação referente à promoção da saúde, incluindo a sexual e reprodutiva. Os processos migratórios aproximam usuários e trabalhadores de saúde pertencentes a sistemas culturais distintos, com barreiras linguísticas, comunicacionais e diferentes percepções dos processos de saúde e adoecimento humanos, exigindo dos trabalhadores de saúde flexibilidade, aceitação e proposição de ações eficientes dirigidas a essa população.