Ângulo de fase como indicador de desfechos negativos em pacientes cirúrgicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Oliveira, Pablo Gustavo de
Orientador(a): Mello, Elza Daniel de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/61738
Resumo: Introdução: A Bioimpedância Elétrica (BIA) é um método fácil de usar, rápido, barato, não invasivo e de fácil reprodutibilidade utilizado para verificar as mudanças na composição corporal. O Ângulo de Fase (AF), obtido através da BIA, reflete a relativa contribuição dos fluidos e membranas para o corpo humano, sendo associado como um marcador prognóstico em diversas situações clínicas. Objetivos: Avaliar o AF como indicador de desfechos negativos em pacientes cirúrgicos (ocorrência de infecção e/ou morte e tempo de permanência hospitalar). Metodologia: Foram avaliados pacientes com idade de 18 a 80 anos internados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre com indicação de cirurgia eletiva. As avaliações foram realizadas no momento da internação, 48 e 72 horas após a cirurgia. Foram avaliados peso, altura e Índice de Massa Corporal (IMC), estado nutricional através da Avaliação Nutricional Subjetiva Global (ANSG) e Ângulo de Fase através da BIA. Resultados: Foram avaliados 142 pacientes, segundo o IMC, 59,2% dos pacientes foram classificados como eutróficos, 3,5% moderadamente desnutridos e 37,3% apresentaram algum grau obesidade. A avaliação por ANSG verificou que 76,1% dos pacientes estavam eutróficos, 23,2% moderadamente desnutridos e 0,7% desnutridos graves. Os baixos valores para o AF obtidos nas 3 avaliações não se apresentaram como indicadores de desfechos negativos em pacientes cirúrgicos. Conclusões: O AF não se demonstrou um indicador para desfechos negativos em pacientes cirúrgicos.