Arcanos urbanos : o jogo dos errantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Vieceli, Ana Paula
Orientador(a): Fuao, Fernando Delfino de Freitas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/200610
Resumo: Entre dois eclipses lunares, no ano de 2018, um blog de fundo roxo estrelado disparou uma série de proposições de experiências urbanas com tendências lúdico-místicas em nome de uma certa Cigana que vinha do Oriente Invisível. Tratava-se de um jogo. Chamou- se Arcanos Urbanos, um jogo de teor mágico e embruxador, disparador de experiências urbanas direcionado aos espaços públicos da cidade, a perscrutar acasos e mistérios. Os vinte e quatro jogadores-errantes inscritos, viajantes da caravana cigana, foram convocados através das redes. A aderência se deu por desejo e aposta. Propôs-se, provocou-se, deu-se lugar aos modos de existência em rede, apostando nas potências espaciais e tomando seus conteúdos como matéria de expressão. Em rede, os jogadores traçaram uma movida de apropriação encantada e, juntos, também se engajam em um fazer. Fabricaram com a cidade, numa relação de porosidade com o lugar, um espaço expressivo, onde foram livres para ensaiar outros modos de habitar e, com a cidade, conversar e criar, a partir da captura e da produção de fragmentos poético-narrativos da experiência, dando lugar a uma artesania coletiva, participativa, colaborativa e encantada.