Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Fernández, Thaís Dutra |
Orientador(a): |
Gonçalves, Verônica Korber |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/199275
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Resumo: |
A análise da experiência republicana brasileira evidencia que, desde 1889, as políticas e as legislações sobre questões migratórias categorizavam os estrangeiros – implícita ou explicitamente – em “desejáveis” ou “indesejáveis”. Sob o argumento de proteção do trabalhador brasileiro e do exercício da soberania, definiam-se quais grupos teriam sua entrada permitida em território nacional. Desde o ano de 2014, essa visão do imigrante pareceu começar a se alterar no âmbito governamental quando o Ministério da Justiça convocou uma comissão de especialistas para redigir um anteprojeto de legislação migratória. A ideia de um novo diploma que viesse a substituir o já defasado Estatuto do Estrangeiro – elaborado no período ditatorial (1964-1985) – foi bem recebida por acadêmicos, operadores do direito e pela comunidade internacional. No entanto, o decreto regulamentador, que entrou em vigor no mesmo dia que a nova lei, ia de encontro ao caráter humanista original. Por esse motivo, questiona-se o porquê de esse caráter humanista ter sido sobrepujado pelo paradigma de segurança nacional no decreto do Poder Executivo. A hipótese é de que a percepção negativa e a busca de um perfil de imigrante ideal estão institucionalizadas no Brasil e que a nova lei não representou uma ruptura da tradicional reificação do imigrante. De modo a compreender o porquê de a nova lei não ter representado uma alteração dessa visão, realizarse-á uma pesquisa descritiva e explicativa por meio da documentação direta, com análise documental e bibliográfica, e da observação direta intensiva. |