Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1994 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Maria Lucia Delia da |
Orientador(a): |
Gross, Jorge Luiz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/115308
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Resumo: |
o diabete mélito gestacional é uma condição relati vamente freqüente, com prevalência em tomo de três a cinco por cento, e que está associada a aumento de morbidade neonatal. Os objetivos deste trabalho foram analisar a acurácia dos índices de controle metabólico, como o perfil glicêmico de sete pontos e as medidas séricas de frutosamina, colesterol e triglicerídios; assim como as características clínicas das gestantes com diabete mélito gestacional e os fatores de risco associados às complicações neonatais e macrossomia fetal. Observou-se a inexistência de irai horário específico que represente toda a variação da homeostase glicêmica, entretanto, a retirada de dois horários de coleta do perfil glicêmico - o de antes do almoço e o das 22 horas - não acarretou perda de informação sobre anormalidade glicêmica. As medidas de frutosamina, colesterol e triglicerídios sérícos mostraram baixa sensibilidade na identificação das hiperglicemias no perfil glicêmico de sete pontos. o exame das características clínicas e laboratoriais das gestantes com diabete mélito gestacional indica que a glicemia de jejum no teste oral de tolerância à glicose com lOOg igual ou superior a 105 mg/dl identifica um grupo de gestantes mais obesas, com diagnóstico mais precoce na gestação, com uso mais freqüente de insulina, com maior índice de parto cesáreo e com uma tendência marcante, mas não significativa, de apresentar recém-nascidos com complicações neonatais. A macrossomia fetal em gestações de termo não mostrou associação com nenhum dos fatores estudados, como o controle metabólico (perfil glicêmico); medidas séricas do colesterol e triglicerídios em jejum; características maternas, como idade, índice de massa corporal ou ganho ponderai na gestação; nem com indicadores indiretos da severidade do distúrbio metabólico, como a glicemia de jejum anormal no teste oral de tolerância à glicose com lOOg, o uso de insulina na gestação ou idade gestacional de diagnóstico do diabete mélito gestacional. Conclui-se que é possível uma pequena redução no tempo de avaliação do controle metabólico: perfil glicêmico de cinco, ao invés de sete pontos. Os demais índices de controle metabólico, como a frutosamina e os triglicerídios não foram1, sensíveis o suficiente para a detecção de hiperglicemias discretas. A glicemia de jejum no teste oral de tolerância à glicose com lOOg pode ser prognóstica para o desenvolvimento de complicações neonatais e representativa da severidade do diabete mélito gestacional. |