El oro, el sexo y el poder : el impacto de la minería aurífera en la comunidad Andina de La Rinconada (Perú)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Rodrigues, Letícia Fernanda de Souza
Orientador(a): Pimenta, Melissa de Mattos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: spa
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/274614
Resumo: A tese se concentra em um estudo sobre o impacto da mineração aurífera ilegal e artesanal na região de La Rinconada, localizada no departamento de Puno, e como isso afeta as relações de gênero e a vida das mulheres indígenas andinas que habitam neste território. Ao longo da investigação, foram coletados depoimentos de mulheres andinas peruanas que residem e trabalham na zona mineira de La Rinconada. Além disso, foi analisado como as dinâmicas do gênero foram influenciadas pela "febre do ouro" que afeta muitas regiões da América Latina. Um dos principais objetivos da investigação foi compreender como a mineração do ouro é mediada por relações de resistência e territorialidade por parte das mulheres indígenas. Estas mulheres, apesar das difíceis condições e desafios que enfrentam em um ambiente mineiro, apresentam suas próprias formas de autonomia em resposta às dinâmicas impostas pela extração de ouro. A tese presta uma atenção especial à como as mulheres andinas configuram suas próprias dinâmicas de gênero e constroem sua própria territorialidade no contexto da mineração aurifera. Em conclusão, esta tese amplia nossa compreensão sobre os efeitos da mineração aurífera ilegal e artesanal nas relações de gênero na região de La Rinconada, departamento de Puno. Além disso, destaca-se como as mulheres indígenas nesta área não resistem sozinhas às pressões da febre do ouro, mas também desenvolvem formas de autonomia e territorialidade que lhes permitem sobreviver e prosperar em meio a este ambiente desafiador.