Respostas de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) e Trichogramma pretiosum (Hymenoptera: Trichogrammatidae) a plantas de arroz, Oryza sativa (Poaceae), submetidas à herbivoria e a fitormônios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lopes, Fabiane Barbosa
Orientador(a): Sant'Ana, Josue
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/187532
Resumo: Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) é uma das pragas que ocorrem na cultura do arroz (Oryza sativa L.). As injúrias de herbívoros e/ou a aplicação de fitormônios podem ativar as vias de sinalização, resultando na maior produção de metabólitos secundários, aumentando as defesas da planta. O trabalho teve como objetivos avaliar a indução de resistência direta (local e sistêmica) de plantas de arroz causada pela herbivoria e pela aplicação exógena dos fitormônios metil jasmonato (MJ) e ácido salicílico (AS) no desenvolvimento de S. frugiperda. Também foram investigadas as defesas indiretas através das respostas quimiotáxicas de Trichogramma pretiosum Riley, 1879 (Hymenoptera, Trichogrammatidae) submetidos aos mesmos tratamentos. A defesa direta foi avaliada através da taxa de ganho de peso de lagartas alimentadas com folhas de plantas pré-expostas à herbivoria ou tratadas com metil jasmonato (2 e 5 mM), ácido salicílico (8 e 16 mM) ou água com etanol (controle). A defesa indireta foi verificada pelas respostas quimiotáxicas, em olfatômetro de dupla escolha, de T. pretiosum submetidos à escolha entre plantas que sofreram herbivoria e avaliadas após 24, 48 e 72 horas em contraste com as sadias, assim como, com as tratadas com os mesmos fitormônios, contrastadas com o controle. O ganho de peso foi menor em imaturos de S. frugiperda que se alimentaram com folhas de plantas previamente injuriadas por largartas (resistência local) e folhas emergidas após a injúria (resistência sistêmica) do que quando alimentadas com folhas de plantas não danificadas. Da mesma forma, folhas tratadas com MJ (2 e 5 mM) e com AS (8 mM) foram menos consumidas do que as não tratadas. Os parasitoides não foram atraídos para plantas danificadas por S. frugiperda, mas desencadearam comportamento quimiotáxico positivo para aquelas aspergidas com MJ (2 e 5 mM) e com AS (8 mM). Este estudo evidenciou que plantas de arroz possuem mecanismos de defesa que podem ser ativados pela herbivoria e fitormônios, sendo que estes se refletem na diminuição da alimentação de lagartas, bem como na atração de T. pretiosum.