Toxicidade de óleos essenciais de anonáceas para Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) e seletividade para Trichogramma pretiosum Riley, 1879 (Hymenoptera: Trichogrammatidae)
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Santa Helena |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais e Sustentabilidade
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/26546 |
Resumo: | O uso indiscriminado de inseticidas químicos sintéticos e plantas geneticamente modificadas em culturas de importância econômica tem levado à seleção de populações resistentes de Spodoptera frugiperda Smith, 1797 (Lepidoptera: Noctuidae). Dessa forma, existe a necessidade de se buscar por novas moléculas que possam ser utilizadas para seu controle. Uma das fontes de novas moléculas são os metabólitos secundários de origem vegetal. Assim, neste trabalho foram selecionadas espécies de plantas da família Annonaceae: Annona neolaurifolia H. Rainer (folhas), Duguetia lanceolata A. St.-Hil (folhas e cascas do caule) e Xylopia brasiliensis (galhos e cascas do caule), com o objetivo de estudar a toxicidade de seus óleos essenciais (OEs) para S. frugiperda, bem como avaliar a seletividade fisiológica para o parasitoide oófago Trichogramma pretiosum Riley, 1879 (Hymenoptera: Trichogrammatidae), um importante inimigo natural de S. frugiperda. Foi constatada atividade tóxica dos OEs de D. lanceolata (folhas e cascas do caule) e de X. brasiliensis (cascas do caule) para S. frugiperda em ensaio de aplicação tópica. Os OEs das folhas e cascas do caule de D. lanceolata foram selecionados para as etapas posteriores de estudos, devido ao maior rendimento obtido no processo de extração. O OE das folhas de D. lanceolata (DL90 70,76 µg/inseto) apresentou maior toxicidade do que o OE das cascas do caule (DL90 127,14 µg/inseto) dessa planta. Assim, os compostos majoritários do OE das folhas de D. lanceolata (beta-cariofileno e óxido de cariofileno) tiveram a toxicidade avaliada para S. frugiperda; entretanto, a atividade biológica não foi pronunciada quanto os compostos foram testados de forma isolada. Todavia, a mistura do beta-cariofileno e óxido de cariofileno foram ativos para S. frugiperda. Em ensaio com o inimigo natural T. pretiosum, os OEs de D. lanceolata (folhas e cascas do caule) não foram seletivos para esse inseto. Assim, apesar dos OEs de D. lanceolata (folhas e cascas do caule) apresentarem potencial como fontes de substâncias tóxicas para S. frugiperda, são necessárias novas pesquisas objetivando viabilizar o uso desses OEs em programas de manejo integrado de S. frugiperda usando de forma compatível T. pretiosum para maximizar seu controle. |