Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Braga, Luiza de Lima |
Orientador(a): |
Dell'Aglio, Debora Dalbosco |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/49283
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Resumo: |
Este estudo investigou a exposição à violência intrafamiliar e extrafamiliar e comportamento suicida em 946 adolescentes com idades entre 12 e 19 anos (M=15,42; SD=1,67) que pertenciam a três diferentes contextos: G1 foi constituído por adolescentes que moravam com suas famílias (n=691); G2 por adolescentes que cumpriam medidas socioeducativas (n=142); e G3 por adolescentes que estavam sob proteção em instituições de acolhimento (n=113). Foi utilizado o Questionário da Juventude Brasileira, instrumento que inclui questões sobre violência intra e extrafamiliar e sobre comportamento suicida. Foram realizados um estudo teórico, sobre suicídio na adolescência enfocando questões de gênero e depressão, e dois empíricos. O primeiro estudo empírico investigou a frequência e o impacto da exposição a diferentes tipos de violência no ambiente intra e extrafamiliar, bem como os principais autores de violência. Foi verificado que os adolescentes de G3 apresentaram maior frequência de exposição à violência no ambiente intrafamiliar, enquanto os adolescentes de G2 estiveram mais expostos à violência extrafamiliar. No último estudo, buscou-se identificar um modelo de preditores para a ideação e tentativas de suicídio, através de uma análise de regressão logística. O modelo preditivo para o comportamento suicida englobou as variáveis sexo feminino, exposição à violência intra e extrafamiliar, eventos estressores e uso de drogas. Maior satisfação com a escola esteve associada com menor frequência de ideação suicida. Também foi verificado que o grupo de adolescentes em situação de acolhimento institucional apresentou frequências maiores de ideação e tentativa de suicídio. A importância de prevenir a exposição dos jovens à violência é destacada, bem como a necessidade de promover intervenções com os adolescentes em acolhimento institucional, já que este grupo mostrou-se, de maneira geral, mais vulnerável. |