Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Maia Júnior, Ricardo Pinheiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/101128
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Resumo: |
A discussão constante nesta dissertação, com suporte nos discursos de adolescentes autores de ato infracional grave (homicídio) e cumprindo o regime de privação de liberdade como medida socioeducativa, é trazida no questionamento sobre como possibilitar ao sujeito adolescente interno no Centro Educacional, restrito de sua liberdade, uma fala sobre seu ato. Perpassa-se a obra de Freud à Lacan para se entender que o processo de constituição subjetiva traz em si a necessidade de representações de perdas, isto é, a subjetivação não existe sem alteridades. Então, evidencia-se que a economia psíquica contemporânea prevalece numa tentativa de negar essa alteridade. Tal negação é da ordem da impossibilidade, visto que, ao longo da vida, os sujeitos estão sempre sendo remetidos a algo que lhes falta. Denota-se que a passagem adolescente é uma das formas de encontro com a alteridade e, quando tenta se negar a alteridade, o adolescente depara um laço social fragilizado e vulnerável. Mediante rodas de conversa, logrou-se alcançar os adolescentes internos no Centro Educacional Patativa do Assaré, em Fortaleza - CE, e entende-se, pela pesquisa-intervenção em Psicanálise, como eles significam seus atos. Assim, se encontra um meio do adolescente se implicar com aquilo que fez. Palavras-chave: Psicanálise. Adolescência. Violência. Passagem ao Ato. |