Razões para tentativas suicidas em adolescentes: desafio para educação em saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Freitas, Mary Landy Vasconcelos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/69829
Resumo: A Organização Mundial da Saúde confirma o suicídio como um problema de saúde pública. Estima-se que, para cada suicídio, existem pelo menos dez tentativas suficientemente sérias a ponto de exigir atenção dos profissionais. Objetivos: descrever as tentativas de suicídio em adolescentes, analisando a repercussão desses casos no contexto familiar e prática profissional; identificar os fatores sociais, culturais e familiares que agem como facilitadores para as tentativas suicidas; e propor abordagem de educação em saúde para o enfrentamento do problema. Os participantes do estudo foram 12 adolescentes, admitidos em um Hospital de emergência, em Fortaleza, Ceará, Brasil, tendo como causa a tentativa de suicídio, por qualquer mecanismo. Trilhou na abordagem qualitativa e na etnografia, como método. Resultados: descortinou-se, como razão primaz, o amor não correspondido, tendo esse amor a conotação do afetivo, do namoro, do caso, da primeira entrega; contudo, não foi só nesse sentido que o ?amor não correspondido? foi mencionado. Este também foi aludido quanto ao relacionamento familiar, ao carinho, ao respeito da família, à valorização da pessoa do adolescente, do seu físico e da sua estética. Concluiu-se que o suicídio está presente na fase da adolescência, que é preciso consolidar os princípios filosóficos e operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS) e que a sociedade ?abrace? as políticas que valorizam a vida.