Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Rückert, Gustavo Henrique |
Orientador(a): |
Tutikian, Jane Fraga |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/72738
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo analisar a importância social das formas estéticas abordadas pelos romances modernos de autoria dos artistas que formaram o grupo Orpheu, responsável pelo primeiro modernismo em Portugal. O corpus de análise é formado pelas obras A engomadeira, publicada em 1917, por José de Almada Negreiros; A confissão de Lúcio, publicada em 1914, por Mário de Sá-Carneiro; e Livro do desassossego, publicação póstuma com autoria de Fernando Pessoa. Para isso, são adotadas diversas teorias que vinculam o romance à sociedade, com uma atenção maior para Ascensão do romance, de Ian Watt. De acordo com ele, os elementos que caracterizaram o romance tradicional nos séculos XVIII e XIX são signos materiais que respondem ao processo de consolidação da classe burguesa. Dessa maneira, os textos analisados procuram a ruptura dos elementos apontados por Watt, o que revela uma atitude política de subversão dos signos burgueses no momento em que eles passam a estar em declínio no contexto europeu, com exceção de Portugal. Configura-se, portanto, como uma intervenção política a atitude desses três artistas. |