Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Faria, Ana Carolina Gelmini de |
Orientador(a): |
Possamai, Zita Rosane |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/72139
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Resumo: |
Este trabalho se propôs a refletir sobre a história do Museu Histórico Nacional através da dimensão educativa que se fez presente nas práticas institucionais, bem como verificar, sob a perspectiva da História da Educação, a importância do Curso de Museus na construção de representações relacionadas ao caráter educativo da instituição. Compreendeu os anos de 1922 a 1958, período que abrange desde a fundação do museu e as primeiras investidas para a concretização de um curso direcionado para as suas necessidades, até a realização do Seminário Regional da UNESCO Função Educativa dos Museus, bem como as publicações de diplomados do Curso de Museus que tiveram como temática central a educação em museus. A investigação foi realizada utilizando-se a metodologia da análise de textos, percorrendo a trajetória do Museu Histórico Nacional por meio de documentos oficiais produzidos pelo museu; matérias de jornais; livros, artigos, relatórios e entrevista de antigos funcionários da instituição; e publicações de formados pelo Curso de Museus. Para o embasamento teórico do trabalho três áreas do conhecimento tiveram destaque: História da Educação, História Cultural e História dos Museus, dialogando com diversos autores, tais como Antonio Viñao Frago, Moysés Kuhlmann Júnior, Paulo Knauss, Roger Chartier, Pierre Nora, Ulpiano Bezerra de Meneses, Mário Chagas, Aline Montenegro Magalhães. O trabalho ressaltou que desde sua fundação o Museu Histórico Nacional teve definida sua dimensão educativa, condição subsidiada por projetos desenvolvidos pelo corpo funcional da instituição, tendo em destaque o idealizador e primeiro diretor Gustavo Barroso, personagem que fortaleceu a relevância desse museu por meio de evocações como o mote “O Culto da Saudade”. Finalizou ao afirmar que um desses projetos, o do Curso de Museus, em seu processo de consolidação foi capaz de desenvolver uma matriz intelectual no cenário museológico brasileiro tornando-se, por meio dos multiplicadores, um difusor das representações do Museu Histórico Nacional para o País. |