Narrativas en disputa : el Museo Nacional de Colombia en la Gestión de Emma Araújo de Vallejo (1975-1982)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ramirez, Ana Cecília Escobar
Orientador(a): Possamai, Zita Rosane
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: spa
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/157552
Resumo: O presente trabalho de mestrado propôs identificar as narrativas que se estabeleceram no projeto que buscou modernizar o Museu Nacional da Colômbia, na administração de Emma Araújo de Vallejo entre 1975 e 1982, a partir da confluência de três campos, a História Cultural, a História da Educação e a Museologia. Pode-se estabelecer que a proposta abrangeu dois aspectos: a reorganização administrativa do museu e a readequação das salas de exposição, que incluiu uma intervenção arquitetônica ao edifício. Metodologicamente o trabalho vincula-se ao conceito de Morales Moreno de interferência museográfica e ao referido por Zita Possamai e Marília Xavier Cury sobre o processo de musealização, para o tratamento dos documentos textuais: manuscritos, registros das comissões estruturadas (de Arquitetura, de História e da Arte), contratos, estudos arquitetônicos, propostas e relatórios, como para os de caráter mais visual: catálogos, fotografias, planos, desenhos, entre outros, entendendo que a narrativa histórica de um museu é por sua natureza diferente à encontrada no documento escrito. As discussões teóricas são determinadas em dois âmbitos, o que se refere a entender o museu como lugar da memória e as suas implicações; e o refletir sobre o que faz que um museu seja nacional. Para isto, autores como Myrian Sepúlveda dos Santos, Regina Abreu, Luis Gerardo Morales Moreno, Beatriz González, Ana Claudia Fonseca Brefe, Camilo de Mello Vasconcelos e Cecília Oliveira contribuem para a discussão, entendendo o museu como um lugar de reelaboração da memória e as narrativas como representações, o que converte este espaço em local de disputas. O trabalho salienta que o objetivo central deste projeto é duplo: tornar o museu um grande livro de história e fazer uma atualização face as novas correntes da Museologia. Deste modo, o Museu Nacional alcançava a qualificação constante do pessoal, a diversificação de serviços para o público, a criação do Departamento Educativo e uma gestão consciente das suas coleções. Sobre a exposição de longa duração é observado que o segundo andar, que corresponde às salas de história, não rompe a periodização tradicional e, além disso, se salienta a origem da nação nas figuras de Bolívar e Santander como pessoas eminentes da Independência. No terceiro andar, nas salas de belas artes, não só se encontram os artistas que tradicionalmente eram expostos, mas também foi incluída a vanguarda conformada pelos “novos”. As influências que o museu recebe são de Ulrich Löber, no período assessor internacional, de Pierre Francastel e Marta Traba, por intermédio da diretora, e da Colcultura e da ACOM, os quais instauraram os debates sobre museus na Colômbia. Conclui-se que a consciência do poder que possui o museu para incluir e excluir, através das suas narrativas, poderia ser o grande ensino desta administração, em um momento onde todos pedem o seu espaço de representação.