Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Bueno, Renata Dos Santos |
Orientador(a): |
Almeida, Carla Skilhan de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/282395
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Resumo: |
Introdução: a sífilis congênita (SC) pode se apresentar de forma assintomática, oligossintomática e, em alguns casos, de forma grave, podendo causar aborto espontâneo, mortalidade fetal ou neonatal, sintomas sistêmicos, neurológicos, cutâneos e respiratórios. No entanto, poucos estudos abordam o desenvolvimento motor amplo e a função neurológica de lactentes com SC. Objetivos: artigo (1) Identificar as evidências científicas dos últimos cinco anos sobre SC, incluindo tratamentos farmacológicos, manifestações clínicas e desenvolvimento dos lactentes. Artigo (2) Identificar se há alterações no desenvolvimento motor amplo e na função neurológica nos primeiros meses de vida de lactentes que trataram a SC ao nascimento. Resultados: artigo (1) 14 estudos foram selecionados. A maioria, da América Latina, especificamente, do Brasil. As manifestações clínicas evidenciadas foram icterícia, hepatomegalia e esplenomegalia. O tratamento mais observado foi com Penicilina G cristalina e Penicilina G benzatina. Dos estudos analisados, 25% aborda sobre o tratamento inadequado da mãe e de seu parceiro. Poucos estudos mencionaram o desenvolvimento dos bebês. Artigo (2) O sexo predominante na amostra foi o sexo feminino (59,4%), com média da idade gestacional de 38,3 ± 1,8 semanas, peso ao nascer de 2941 ± 576g, comprimento 46,4 ± 2,7cm e perímetro cefálico 33,3 ± 1,9cm. 46,9% da amostra materna recebeu o diagnóstico de Sífilis ainda no primeiro trimestre de gestação; o VDRL materno foi superior a 1:8 em 56,3% da amostra, enquanto que o do Recém-nascido foi de 1:1 a 1:4 em 56,3% dos casos. Da presente amostra, 6,3% (n=2) apresentaram alteração do líquor e no raio-X de ossos longos. Quanto ao desenvolvimento desses lactentes, 50% apresentaram alteração na escala de avaliação neurológica no primeiro momento, reduzindo para 16% na segunda avaliação (p=000,1). Em contrapartida, não houve melhora estatisticamente significativa na avaliação motora ampla quando comparados os dois momentos, no entanto 53,1% apresentava suspeita de atraso e 9,4% apresentava atraso motor na primeira avaliação. Ao analisar as variáveis maternas, gestacionais e neonatais, somente a idade gestacional esteve relacionada com a avaliação da função neurológica atípica (p=0,014). Considerações finais: O presente estudo aborda informações importantes sobre como os lactentes com SC se desenvolvem. Por meio deste estudo, identificamos que os lactentes com SC apresentam alterações no desenvolvimento motor amplo e na função neurológica 7 aos três meses. No entanto, há uma melhora estatisticamente significativa na avaliação neurológica aos seis meses. Esteve associado ao fator de risco para alteração neurológica somente a idade gestacional. A presente pesquisa reforça a importância de estratégias de saúde pública que visem a redução dos casos de SC. |