Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Jéssica Gama da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/10181
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Resumo: |
A sífilis congênita representa uma das causas de morbidade e mortalidade perinatal no Brasil, embora possua meios diagnósticos e terapêuticos disponíveis e eficazes para preveni-la e minimizar suas complicações na criança. Nos últimos 10 anos, houve um progressivo aumento na taxa de incidência. Seu diagnóstico e o tratamento envolvem a hospitalização prolongada da criança e a realização de exames, o que pode gerar impacto na mãe e nos familiares. O estudo objetivou conhecer as repercussões do diagnóstico de sífilis congênita na criança para os familiares cuidadores. Pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva; realizada em uma unidade de pediatria de um hospital universitário do extremo sul do Brasil. Participaram 15 familiares cuidadores de crianças internadas no setor. A coleta dos dados foi realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas nos meses de maio a julho de 2018 e submetida à análise de conteúdo. Seguiram-se os preceitos éticos para a pesquisa com seres humanos, tendo parecer aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa na Área da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande de número 33/2018. Verificou-se que as repercussões para as mães foram sentimentos de culpa, irresponsabilidade e tristeza, vinculadas ao prolongamento da internação do recém-nascido e tratamento doloroso. Notaram-se falhas no cuidado, na orientação, no diagnóstico e no tratamento da Sífilis Gestacional advindos do nível primário de atenção à saúde que culminaram na transmissão vertical. Conclui-se que há grande desinformação das participantes quanto à infecção da sífilis e sua transmissão vertical, devido à reinfecção observada. Cabe ao profissional enfermeiro, instrumentalizar a família para o cuidado à criança com sífilis congênita, contribuindo para o desenvolvimento de um processo educativo que qualifique o cuidado com a criança e com sua rede familiar,bem como prevenir dessa infecção na população em geral. |