Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pezzini, Marina Ferri |
Orientador(a): |
Joveleviths, Dvora |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/252551
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Resumo: |
Introdução: Nos últimos 40 anos, a agricultura brasileira se desenvolveu de tal forma que o país será um dos grandes fornecedores de alimentos do futuro. Esse setor vem desempenhando um importante papel na economia do Brasil, devido à grande produção de grãos, que é representada por todas as macrorregiões. De fato, para manter tal produção, o setor agrícola utiliza intensivamente insumos químicos como fertilizantes e agrotóxicos, corroborando para que o Brasil seja um dos maiores consumidores de pesticidas do mundo. Os Etilenobisditiocarbamatos (EBDCs), são um grupo de fungicidas que tem sido amplamente utilizado no mundo, sendo o Manganese Ethylenebis (Mancozebe), um dos seus principais representantes. Sua toxicidade já foi evidenciada em diversos estudos. No entanto, sua influência na estrutura e diversidade da microbiota intestinal permanece desconhecida. Objetivo: investigar o impacto do Mancozebe na microbiota intestinal utilizando um modelo com roedores. Material e Métodos: a proposta foi um estudo experimental com 27 ratos machos Wistar, classificados em 3 grupos de 9 ratos. Grupo Controle (GC) recebeu Solução salina 0,9%, Grupo Intervenção I (MZ1) recebeu 250 mg\kg uma vez por semana e Grupo intervenção II (MZ2) recebeu 500 mg\kg com a mesma frequência. Após 12 semanas de experimento, os animais foram eutanasiados e as fezes presentes no intestino foram coletadas. Após a extração do ácido desoxirribonucleico (DNA) fecal, a região V4 do gene 16S do ácido ribonucleico ribossômico (rRNA) foi amplificada seguida de sequenciamento em um sistema Ion Torrent PGM™ para avaliação da microbiota bacteriana. Resultados: A análise de diversidade alfa e beta demonstrou diferenças significativas entre os grupos Controle e Mancozebe (MZ1 e MZ2), mas não foi observada diferença entre MZ1 e MZ2. Além disso, sete gêneros aumentaram significativamente em abundância após a exposição ao Mancozebe, enquanto que cinco gêneros diminuíram, na análise da microbiota. Conclusão: A exposição ao Mancozebe apresentou efeitos 8 colaterais alterando a estrutura e composição da diversidade bacteriana, provavelmente deve-se ao efeito do fungicida sobre o micobioma intestinal, inviabilizando a proliferação de fungos. |