Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Prolla, Carmen Maria Dornelles |
Orientador(a): |
Prolla, Patrícia Ashton |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/96651
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Resumo: |
Introdução: O câncer de mama é tumor maligno mais incidente nas mulheres brasileiras, sendo considerado um dos maiores problemas de saúde pública do Brasil. Além dos fatores de risco relacionados à idade, a fatores hormonais e a fatores reprodutivos, já bem estabelecidos na literatura, fatores genéticos também estão associados ao maior risco de desenvolvimento do câncer de mama. O profissional enfermeiro tem um papel de educador em saúde e deve estar qualificado para realizar ações preventivas na detecção precoce do câncer de mama, sendo muito importante o domínio do conhecimento sobre o assunto. Objetivos: (a) avaliar o conhecimento dos enfermeiros envolvidos na assistência a pacientes oncológicos acerca dos temas câncer de mama e câncer hereditário da mama, (b) avaliar o conhecimento dos enfermeiros quanto ao processo do aconselhamento genético, (c) identificar se os mesmos desenvolvem ações preventivas nesse âmbito e (d) se o reconhecimento de fatores de riscos genéticos está incluído nestas ações. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo transversal com enfermeiros envolvidos no cuidado de pacientes oncológicos a partir do preenchimento de um questionário auto-respondido com perguntas referentes ao tema. O período da coleta de dados foi de março a setembro de 2013 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Participaram do estudo 137 enfermeiros atuantes em unidades de internação clínica e cirúrgica, radioterapia, quimioterapia e das unidades do ambulatório, envolvidos no cuidado de pacientes oncológicos adultos. Resultados: A média global de acertos na área do conhecimento em câncer de mama e câncer de mama hereditário foi de 70,03% e 70,64% respectivamente. Enfermeiros com mais anos de formado apresentaram menor conhecimento em relação aos temas abordados. Quanto ao conhecimento em câncer de mama, 65,79% dos entrevistados conhecem aos fatores de risco mas apenas 2,2% estão familiarizados com as diretrizes do Ministério da Saúde em relação à periodicidade e faixa etária do rastreamento mamográfico. A prática de ações educativas neste tema foi relatada por 48,5% dos participantes. Em relação ao conhecimento sobre câncer de mama hereditário, 80,6% referiu abordar na anamnese dados relevantes da história familiar, porém 40,7% não tem conhecimento sobre aconselhamento genético e 78,5% nunca orientou paciente ou familiar para buscar esse tipo de avaliação mais especializada. Conclusão: Os resultados produzidos demonstram a importância de definir estratégias de capacitação dos profissionais enfermeiros frente aos temas abordados para que exerçam seus papéis de educadores e cuidadores em saúde no desenvolvimento de ações pertinentes a prevenção e detecção precoce do câncer de mama em sua prática assistencial. |