Consequências negativas da procrastinação acadêmica : construção de um instrumento e evidências de validade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Geara, Gabriela Ballardin
Orientador(a): Teixeira, Marco Antonio Pereira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/254914
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo construir e obter evidências de validade para um instrumento psicométrico sobre as consequências negativas da procrastinação acadêmica. O instrumento é composto por seis escalas independentes relativas à procrastinação acadêmica: frequência de procrastinação, impacto geral na vida do indivíduo, consequências acadêmicas, consequências físicas, consequências psicológicas, motivação para mudança deste comportamento e interesse em receber ajuda. O trabalho é apresentado na forma de dois artigos independentes. No primeiro, descreve-se a construção do instrumento e apresentam-se as evidências de validade. Os resultados das análises de componentes principais e dos testes de correlações com autorregulação da aprendizagem e desempenho acadêmico indicaram que o instrumento apresenta uma estrutura coerente e consistente com as expectativas iniciais, além de evidências de validade e fidedignidade adequadas. No segundo artigo, são exploradas possíveis diferenças de percepção entre universitários e universitárias sobre a procrastinação acadêmica em relação à frequência de suas consequências negativas (acadêmicas, físicas e psicológicas) bem como ao nível de impacto geral dela, nível de motivação para reduzi-la e nível de interesse em receber ajuda para isso. As análises exploratórias sugeriram padrões diferentes para cada sexo, sendo que os homens perceberam mais prejuízos acadêmicos e as mulheres mais prejuízos psicológicos. Por fim, o uso do instrumento é discutido e são apresentadas sugestões para estudos futuros.