Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Isabela Menezes |
Orientador(a): |
Teixeira, Marco Antonio Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/221654
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Resumo: |
Nos últimos anos, as crenças sobre criatividade têm despertado interesse dos pesquisadores da área para entender a autopercepção dos indivíduos sobre a própria criatividade. Entretanto, há estudos que apontam divergências entre a autopercepção da criatividade e a performance criativa. O baixo conhecimento que os indivíduos têm da própria cognição no que concerne à criatividade pode ser uma das causas para esta divergência. A metacognição criativa representa o conhecimento que as pessoas têm da própria cognição para a criatividade, bem como a capacidade de regulação para saber quando, como, onde e porque é mais adequado ser criativo. Esta dissertação teve como objetivo criar uma escala de metacognição criativa para as atividades acadêmicas e identificar o quanto os indivíduos reconhecem as estratégias cognitivas de fluência, flexibilidade, originalidade e elaboração no contexto acadêmico, bem como obter evidências de validade. Para tanto, foi dividida em quatro estudos. No Estudo 1 são descritas as etapas do processo de criação da escala: oficina de criação dos itens, análise dos juízes e análise pela população-alvo. No Estudo 2 participaram 580 universitários de todas as regiões brasileiras, com idades de 18 a 60 anos (M=25,28, DP=6,16). As análises fatoriais exploratórias demonstraram uma estrutura de três fatores para 15 itens. No Estudo 3 participaram 284 universitários de 17 a 61 anos (M=26,22, DP=7,21). As análises fatoriais confirmatórias indicaram bons ajustes para a solução de três fatores tanto no modelo hierárquico quanto no modelo correlacional. O modelo hierárquico foi indicado como o mais apropriado para interpretar o construto, indicando um construto global da metacognição criativa. No Estudo 4 são apresentadas correlações com os construtos de autoeficácia criativa, identidade criativa e os fatores de personalidade extroversão, neuroticismo, amabilidade, abertura a experiência e conscienciosidade. A EMC-A apresentou correlações significativas positivas moderadas com a autoeficácia criativa, identidade criativa e com o fator de abertura a experiência. |