Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Roberta Zanini da |
Orientador(a): |
Dias, Ana Cristina Garcia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/201597
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Resumo: |
A procrastinação caracteriza-se pela ocorrência de atrasos desnecessários e disfuncionais na realização de atividades, implicando em consequências negativas para o indivíduo que procrastina. Os estudos sobre o tema revelam que este é um fenômeno complexo e multifacetado, que tem se mostrado cada vez mais prevalente na atualidade. O hábito de postergar tarefas pode resultar em problemas acadêmicos, sociais e de saúde, tendo especial impacto na qualidade de vida e na saúde mental. Este tema foi pouco explorado no Brasil, sendo ainda escassos os estudos a respeito do fenômeno neste contexto. A fim de ampliar os conhecimentos e as possibilidades de investigação sobre a procrastinação no país, este estudo tem como objetivo principal adaptar duas escalas – a Irrational Procrastination Scale (IPS) e a Pure Procrastination Scale (PPS) para o contexto nacional. A dissertação é composta por dois trabalhos: uma revisão narrativa sobre procrastinação, que apresenta um panorama de pesquisas sobre o fenômeno na literatura internacional, além da apresentação do processo de adaptação e validação das escalas IPS e PPS. Os participantes foram 1.426 estudantes universitários que responderam, além dessas duas escalas, a um questionário sociodemográfico, às subescalas Impacto Geral da Procrastinação e Tarefas Procrastinadas, do Questionário de Procrastinação Acadêmica ─ Consequências Negativas e à Escala de Estresse, Ansiedade e Depressão (DASS-21). Análises fatoriais exploratórias e confirmatórias foram realizadas para a verificação das estruturas fatoriais da IPS e da PPS. As evidências de validade foram obtidas através de correlações de Pearson entre as escalas e os outros instrumentos utilizados e a fidedignidade foi averiguada através do coeficiente alpha de Cronbach. A IPS apresentou a estrutura de um fator, conforme o esperado, enquanto a melhor solução para a PPS foi a de três fatores com um fator geral de segunda ordem. A versão brasileira das escalas apresentou boas propriedades psicométricas, podendo ser considerada confiável. No geral, os11 resultados indicaram que tanto a IPS quanto a PPS são apropriadas como medidas de procrastinação e podem ser usadas para avaliar a ocorrência e a gravidade do fenômeno. |