Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Marques, Fernanda Martins |
Orientador(a): |
Frizzo, Giana Bitencourt |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/279335
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Resumo: |
O objetivo desta tese foi compreender, a partir de uma perspectiva psicanalítica, as experiências subjetivas e práticas de mães e pais em relação às mídias digitais na primeira infância . Para isso, efetuou-se um estudo qualitativo e longitudinal com 22 mães que tinham filhos nessa faixa etária, sendo realizada uma etapa antes e outra durante a pandemia por COVID-19. Também foi realizado um estudo qualitativo e transversal com 7 pais no contexto da pandemia. Em ambos, os participantes responderam um questionário sociodemográfico e uma entrevista sobre uso de mídias digitais na família, que foi submetida a análise temática reflexiva. A experiência subjetiva de mães e pais foi marcada por um misto de fascínio e horror em relação às mídias digitais e por mal-estar pelo uso. Suas práticas basearam-se em fundamentos objetivos, subjetivos e relacionais e as mídias digitais exerceram diferentes funções, atendendo às necessidades parentais. Os desafios enfrentados pelos participantes foram cuidar e educar os filhos para o uso de mídias digitais e gerenciá-lo à medida que a criança foi inserida no contexto social. Foram observadas algumas mudanças nas experiências subjetivas e práticas maternas ao longo do tempo, que estiveram relacionadas ao desenvolvimento infantil e à pandemia. Embora os resultados dos pais tenham sido semelhantes aos das mães, alguns relatos sugeriram maior carga mental e emocional materna pelo uso de mídias digitais feito pelas crianças. Sugere-se aprimorar a escuta e o suporte individualizado às famílias e envolver os pais, outros cuidadores e instâncias sociais em intervenções e pesquisas. |