Mídias digitais e famílias com bebês na pandemia de covid-19 : mudanças no padrão de uso e variáveis parentais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Riter, Helena da Silveira
Orientador(a): Frizzo, Giana Bitencourt
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/262601
Resumo: A pandemia de COVID-19 e suas medidas de contenção representam um contexto com potencial para ampliar o uso de mídias por bebês, assim como impõem desafios específicos para pais e mães. Desse modo, este estudo buscou (a) descrever a percepção parental de mudanças no uso de mídias digitais de bebês na pandemia, assim como as seguintes variáveis parentais: perda de rede de apoio em função da pandemia, sintomas de transtornos mentais comuns (TMC), estresse percebido, autoeficácia parental e satisfação parental; e (b) analisar a dinâmica e a associação entre a percepção de mudança no uso de mídias digitais durante a pandemia de COVID-19, variáveis parentais e a idade da criança. Participaram do estudo 231 mães e pais de 20 a 48 anos (M=33,84; DP=4,84), sendo 91,8% do sexo feminino, de crianças com desenvolvimento típico de até 36 meses. Os instrumentos utilizados foram: (a) Questionário de Dados Sociodemográficos; (b) Questionário sobre Uso de Mídias; (c) Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20); (d) Escala de Estresse Percebido (PSS-4); (e) Questionário de Avaliação da Competência Educativa Parental (QACEP). Foram conduzidas análises descritivas, assim como análise de rede de correlações parciais regularizadas. Os resultados indicam percepção de aumento do tempo de uso, assim como a inserção de novos dispositivos na rotina das crianças. Além disso, demonstram altos índices de perda de rede de apoio, de estresse percebido e de sintomas de TMC entre os participantes, apesar do nível socioeconômico médio-alto e das altas taxas de autoeficácia e de satisfação parentais. A perda de rede de apoio e a idade da criança se mostraram fortemente associadas às mudanças no padrão de uso. A percepção de aumento no tempo de uso se mostrou relevante do ponto de vista interventivo, assim como as medidas de saúde mental e a perda de rede de apoio.