Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Bello, Alexandre Toaldo |
Orientador(a): |
Felipe, Jane |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/10639
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Resumo: |
O objetivo dessa Dissertação é, a partir de um trabalho de campo, buscar entender como vão se constituindo as masculinidades na escola infantil, buscando observar alguns dos investimentos feitos para que os meninos e as meninas se constituam como homens e mulheres heteronormatizados. Para a realização das análises, foram utilizados como referencial teórico os Estudos de Gênero, algumas contribuições dos Estudos Culturais em aproximação com a perspectiva pós-estruturalista de análise. Foi observada uma escola infantil da Rede Municipal de Porto Alegre em um bairro da periferia, no período de dois meses, totalizando cem horas de observação. O grupo pesquisado era formado por vinte e cinco crianças de cinco anos de idade, todas muito flutuantes em suas freqüências, pois compareciam em média quinze alunos por dia. Pude perceber, durante esse período, que as crianças vão criando mecanismos para dar conta das expectativas dos adultos em relação as suas formações de gênero, ficando evidente que esses mecanismos produzem algum bem estar nas crianças e nos adultos.Nas primeiras, quanto mais próximas estiverem do que as cuidadoras esperam delas menos serão policiadas, e dos adultos por, de alguma forma, sentirem-se regojizados por estarem dando conta da árdua tarefa de conduzir as crianças a se tornarem homens e mulheres de acordo com os padrões da cultura vigente. Para isso utilizarei o conceito de órbitas de gênero, onde uma matriz heterossexual fica em uma posição central, ou seja, como centro de atração de todas as possibilidades de masculinidade e feminilidade que podem ser vividas. |