Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Bertani, Juliana Paula Bruch |
Orientador(a): |
Dall'Alba, Valesca |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/188904
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Resumo: |
Introdução: A doença hepática alcóolica (DHA), causada pelo consumo excessivo de álcool, está entre as principais causas de morte por doenças hepáticas no mundo. A DHA pode apresentar-se na forma aguda (hepatite alcoólica) ou crônica (esteatose, esteato-hepatite, fibrose e cirrose). Dentre os fatores envolvidos na patogênese da DHA, tanto os inflamassomas como o aumento da permeabilidade intestinal, têm sido implicados no desenvolvimento de fibrose hepática. Objetivos: Avaliar o efeito da suplementação com probiótico Lactobacillus rhamnosus GG (LGG) sobre o acúmulo de lipídios hepáticos, na ativação dos marcadores dos inflamassomas e de permeabilidade intestinal em modelo experimental de DHA com zebrafish. Metodologia: Foi realizado experimento preliminar para avaliar a dose efetiva de LGG capaz de promover colonização intestinal no zebrafish adulto, wild-type. Os peixes foram divididos em quatro grupos (8 animais/grupo), sendo que 3 grupos receberam diferentes doses de LGG (0.4; 1; e 2 mg LGG/peixe/dia) e um grupo recebeu apenas ração, sem probiótico por 14 dias. Foram empregadas técnicas de análise de Gram, análise microbiológica e reação em cadeia da polimerase (PCR). Definida a dose, um novo experimento foi realizado e os animais divididos em três grupos (n = 64/grupo): Grupo etanol (E), Grupo etanol + probiótico (EP) - suplementado com 1mg LGG/peixe/dia, e grupo controle (C) - sem etanol e sem LGG. Os grupos E e EP foram expostos a uma concentração alcoólica de 0,5% por 28 dias. Ao final deste período, todos os animais foram eutanasiados sob anestesia, e os fígados foram coletados para coloração de Oil Red e avaliação do sistema inflamassoma através dos marcadores Pycard, Fator de Necrose Tumoral-α (tnf-α), Caspase, Interleucina-10 (il-10) e Interleucina-1β (il-1β). Os intestinos foram coletados para avaliação dos marcadores de permeabilidade intestinal Claudina (cldn)-c, cldn15a, cldn15b e F11 8 Receptor (f11r). Resultados: Os testes de colonização indicaram que as doses 1 e 2 mg promoveram colonização intestinal após 14 dias, sendo a dose escolhida a dose mínima de 1mg LGG/peixe/dia. Ao final do segundo experimento, o Grupo EP, apresentou menor acumulação de lipídios hepáticos, menor expressão de il-1β e maior expressão de cldn15a quando comparado ao Grupo E. Conclusões: Foi possível verificar que a suplementação de probióticos com LGG foi protetora para a esteatose hepática em peixes expostos ao etanol. Além disso, o LGG teve ação na modulação da resposta inflamatória, promovendo diminuição da citocina pró-inflamatória il-1β e de marcadores de permeabilidade intestinal, principalmente cldn15a, melhorando a integridade da barreira intestinal. |