Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Prezzi, Lígia Eleonor |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74132/tde-29012015-155346/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito inibitório de Lactobacillus rhamnosus sobre as contagens de Staphylococcus aureus e Listeria monocytogenes, aspergidos isoladamente ou em combinação sobre a superfície de queijo Minas Frescal, durante armazenamento por 21 dias a 7ºC. O delineamento consistiu em esquema fatorial 2x2x2, sendo 8 tratamentos com 4 repetições. As características físico-químicas (pH, atividade de água, umidade, teor de gordura, proteína e perfil de textura) foram determinadas nos queijos dos tratamentos sem adição de L. rhamnosus ou contendo este probiótico (T1 e T2, respectivamente). Verificaramse as contagens de L. rhamnosus, S. aureus e L. monocytogenes nos queijos de todos os tratamentos nos dias 1, 7, 14 e 21 de armazenamento. Foram também analisados os percentuais de sobrevivência dos microrganismos submetidos a condições de simulação do trato gastrointestinal (TGI) utilizando ensaios in vitro. Não houve efeito significativo (P>0,05) entre os parâmetros físico-químicos dos queijos dos tratamentos T1 e T2. As contagens de L. rhamnosus aumentaram (P<0,05) em todos os tratamentos a partir do dia 7 de armazenamento, estabilizando ao redor de 108 UFC/g, sendo que a presença concomitante de L. monocytogenes e/ou S. aureus nos queijos não influenciou a contagem de L. rhamnosus. L. rhamnosus diminuiu em cerca de 1 ciclo log as contagens de L. monocytogenes, e não exerceu efeito inibitório sobre S. aureus após 21 dias. S. aureus não sobreviveu ao teste de simulação ao TGI. No entanto, L. rhamnosus e L. monocytogenes apresentaram percentuais de sobrevivência entre 74,6% a 86,4%, e entre 75,8% a 94,1%, respectivamente. Os resultados demonstraram que a adição de L. rhamnosus não alterou as características físico-químicas dos queijos Minas frescal, porém exerceu efeito inibitório sobre L. monocytogenes, mas nenhum efeito sobre S. aureus. A utilização de L. rhamnosus como probiótico apresenta um potencial para inibição de L. monocytogenes na fabricação de queijos Minas frescal. São necessários estudos sobre os mecanismos envolvidos na competição entre as bactérias por substratos no alimento, bem como sua sobrevivência nas condições do TGI em ensaios in vivo. |