The myth of the vampire and blood imagery in Bram Stoker's Dracula

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Zanini, Claudio Vescia
Orientador(a): Maggio, Sandra Sirangelo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/12102
Resumo: O objetivo deste trabalho é apresentar uma leitura do romance Drácula, do escritor irlandês Bram Stoker, publicado em 1897. O propósito do estudo é identificar os arquétipos e imagens predominantes em Drácula, mostrando em que medida eles representam questões pertinentes à sociedade vitoriana e aos públicos receptores que obra teve desde então. A obra é publicada em um momento histórico que se configura ponto crucial na conflituada transição entre os antigos valores rurais britânicos e os da moderna sociedade urbana contemporânea, e a conseqüência desta transição é uma mudança drástica no código comportamental britânico. Diversos elementos desta transformação podem ser identificados nas representações simbólicas encontradas no romance de Stoker, e a voracidade com que a obra é consumida pelos leitores desde a época vitoriana se configura sintoma das premências decorrentes da excessiva repressão daquele período. A análise do arquétipo do vampiro e das imagens arquetípicas apresentadas em Drácula se dará predominantemente através do exame das implicações psicológicas e antropológicas ligadas ao imaginário do Sangue. O embasamento teórico se ampara nas contribuições prestadas por Carl Gustav Jung e Gilbert Durand. A dissertação vem subdividida em três capítulos. Na primeira parte do capítulo um apresento as contextualizações referentes a certos fenômenos observados na sociedade vitoriana, especialmente no que tange às implicaturas de gênero no código comportamental da época, e na segunda apresento contextualizações referentes a personagens históricos que influenciaram Bram Stoker na criação de seu personagem principal. No segundo capítulo, remeto ao embasamento teórico, apresentando os conceitos definidos por Jung nos quais a leitura do capítulo 3 se ampara, bem como analiso símbolos, imagens e arquétipos em Drácula de acordo com os regimes da imaginação propostos por Durand. No terceiro capítulo ofereço minha leitura do romance, na qual identifico e analiso imagens e símbolos do Sangue presentes no romance. Na conclusão, apresento as últimas considerações, com o intuito de ratificar as fortes ligações que se estabelecem entre os significados velados inscritos no romance e as vivências da sociedade receptora, tendo como base o mito do vampiro e sua associação com o imaginário do sangue na tentativa de explicar a bemsucedida e contínua recepção do romance.